As negociações difíceis continuam sobre o orientação dos soldados ucranianos ainda presos na siderúrgica Azovstal em Mariupol, disse Pavlo Kyrylenko, superintendente da governo militar da região de Donetsk.
“Negociações difíceis estão em curso neste momento para salvar os defensores, gradualmente, porque a Federação Russa está tentando ditar suas condições e requisitos o sumo provável. Portanto, em primeiro lugar, serão [retirados os] combatentes gravemente feridos”, afirmou.
Kyrylenko ecoou os comentários da vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, de que o lado ucraniano não faria comentários detalhados sobre o processo.
“Temos que falar sobre isso exclusivamente quando as pessoas estiverem seguras. Só portanto faremos comentários. As negociações estão em curso e são realmente muito difíceis. Porque, primeiro, a Federação Russa sempre as altera [as condições]. E mesmo tudo isso que é conseguido não é 100% acordado com a Rússia“, explicou.
Enquanto isso, continuou ele, os russos mantém os ataques a Avozstal pelo ar. “São bombas pesadas, a vácuo e altamente explosivas”, pontuou o funcionário.
Vereshchuk também tem falado sobre as negociações da Azovstal, aparentemente tentando sofrear as expectativas.
“Não há milagres na guerra. Há duras realidades. Portanto, exclusivamente uma abordagem sóbria e pragmática funciona”, disse ela na sexta-feira (13). “A equipe está trabalhando. As negociações com o inimigo são muito difíceis. O resultado pode não aprazer a todos. Mas nossa tarefa é tirar nossos meninos. Todos. Vivos”, afirmou a vice-primeira-ministra.
Compartilhe: