A resguardo do presidente Jair Bolsonaro disse que deverá processar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suas declarações em que o relaciona ao assassínio da vereadora Marielle Franco. Na última semana, Lula disse em um evento em Porto Feliz que “gente dele” não tem pudor de “ter matado a Marielle”. O petista não citou o nome de Jair Bolsonaro, mas fez referências a um governante.
A informação da representação foi confirmada à CNN pela advogada Caroline Freitas, que atua na campanha de Bolsonaro junto com Tarcisio Vieira.
Ela disse, porém, que o jurídico da campanha avalia qual ação específica será tomada e se será unicamente no contextura da justiça eleitoral.
No mês pretérito, os ministros da sexta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negaram recurso apresentado pelo policial militar reformado Ronnie Lessa, e mantiveram julgamento no tribunal do júri pelo assassínio de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
O delito foi cometido há quatro anos, em 14 de março de 2018. O Ministério Público ainda apura o mandante do delito e, segundo o promotor Diogo Erthal, uma das hipóteses é de que seja o violador Rogério de Andrade.
À CNN Brasil, Erthal chamou o varão, que está fugido, de “suspeito óbvio” do delito, pela relação que ele já tinha com Ronnie Lessa.
Para o Ministério Publico, Lessa atuava uma vez que uma espécie de segurança de Andrade e foi chamado por ele a comandar a expansão dos negócios da organização criminosa na zona oeste do Rio de Janeiro um mês depois do homicídio da vereadora, em abril de 2018.
Procurada pela CNN Brasil, a assessoria de prensa de Lula informou que não irá comentar.
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