O presidente e a primeira-ministra da Finlândia anunciaram seu base à adesão do país à Organização do Tratado do Atlântico Setentrião (Otan) nesta quinta-feira (12), movendo a país nórdica, que compartilha uma fronteira de 1.300 km com a Rússia, um passo mais perto da adesão à associação militar liderada pelos Estados Unidos.
A enunciação de base à Otan do presidente Sauli Niinisto e da primeira-ministra Sanna Marin era esperada, depois que o governo finlandês apresentou recentemente um relatório sobre segurança pátrio ao parlamento do país que delineou o caminho para ingressar na associação porquê uma das opções da Finlândia.
“A adesão à Otan fortaleceria a segurança da Finlândia. Porquê membro da Otan, a Finlândia fortaleceria toda a associação de resguardo. A Finlândia deve solicitar a adesão à Otan sem lentidão. Esperamos que as medidas nacionais ainda necessárias para a decisão sejam tomada rapidamente nos próximos dias”, declararam os líderes do país em expedido.
Desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro, o base público à adesão à Otan na Finlândia saltou de muro de 30% para quase 80% em algumas pesquisas.
Uma vez que o parlamento tenha autenticado a teoria em princípio e quaisquer outros obstáculos legislativos domésticos tenham sido superados, espera-se que a Otan convide a Finlândia a negociar sua adesão.
Espera-se também que a Suécia, vizinha da Finlândia a oeste, anuncie em breve sua intenção de ingressar na associação por meio de um processo semelhante.
A Rússia alertou os dois países contra a adesão à Otan, dizendo que haveria consequências.
Diplomatas e autoridades de segurança europeus assumem amplamente que a Finlândia poderia se juntar à associação rapidamente logo que as negociações começarem, já que vem comprando equipamentos militares de seus aliados ocidentais, incluindo os EUA, há décadas e já atende a muitos dos critérios de adesão.
A adesão da Finlândia à Otan teria consequências práticas e simbólicas para a Rússia e a associação ocidental.
Desde o termo da Segunda Guerra Mundial, a Finlândia tem sido militarmente não alinhada e nominalmente neutra para evitar provocar a Rússia. Por vezes, cedeu às preocupações de segurança do Kremlin e tentou manter boas relações comerciais.

A guerra na Ucrânia, no entanto, mudou o cômputo, de modo que ingressar na Otan agora parece o melhor caminho a seguir, independentemente de qual possa ser a reação da Rússia.
Autoridades de resguardo europeias que conversaram com a CNN nos últimos meses supõem que os países da Otan oferecerão algumas garantias em torno da segurança da Finlândia durante o processo de adesão, caso a Rússia retalie.
Na quarta-feira (11), o primeiro-ministro do Reino Uno, Boris Johnson, anunciou novos pactos de segurança com a Finlândia e a Suécia, prometendo ajudar qualquer um dos países se um deles for atacado.
A Finlândia historicamente teve altos gastos com resguardo e ainda tem uma política de recrutamento, com todos os homens adultos sujeitos a serem convocados para o serviço militar.
É amplamente reconhecido entre os funcionários da Otan que a adesão da Finlândia à associação seria um impulso significativo no combate à agressão russa devido à seriedade com que o país historicamente tratou sua própria segurança.
A jogada do presidente russo Vladimir Putin pode resultar em uma Otan mais possante.
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