Os critérios de distribuição dos recursos financeiros para financiar campanhas eleitorais motivaram uma divergência dentro de um dos principais partidos da base aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL), o PP, do ministro Ciro Nogueira e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
A Executiva da legenda se reuniu na tarde desta terça-feira (7) para debater os critérios de distribuição de R$ 338 milhões do fundo eleitoral. A teoria da cúpula era impor um novo critério: o financiamento de vagas futuras. Ou seja, destinar recursos para as candidaturas mais competitivas nos estados. Nas últimas eleições, a preferência foi por financiar candidatos que estavam já com procuração. A divergência meão se deu aí, o que levou o partido a suspender a reunião e delongar a decisão.
“O critério é a vaga a ser conquistada. Queremos ocupar o maior número de vagas e para isso é preciso financiar as candidaturas com mais chance de vitória”, disse à CNN o presidente do PP, deputado Claudio Cajado (BA).
O problema é que há uma avaliação política sobre as chances de cada candidatura a serem feitas de modo que cada estado faz uma projeção, que deve ser referendada pela cúpula da legenda. Isso levantou divergências lideradas pelo deputado federalista Marcelo Aro (PP-MG). “Minas Gerais achou que ficaria prejudicado. E eu preferi suspender a sessão para que os critérios ficassem mais claros”, disse Cajado.
Procurado, Marcelo Aro não se manifestou.
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