O Juízo de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) se reunirá na quinta-feira (12) para discutir uma ordem do Talibã do Afeganistão para as mulheres cobrirem seus rostos em público, o que seria um retorno a uma política de risco dura do grupo islâmico e uma escalada de restrições.
A enviada próprio da ONU para o Afeganistão, Deborah Lyons, deve informar ao Juízo de 15 membros, informou a missão da ONU da Noruega, a qual solicitou a reunião de portas fechadas, “para abordar o aumento das restrições aos direitos humanos e liberdades de meninas e mulheres afegãs”.
Sob a regra anterior do Talibã de 1996 a 2001, as mulheres tiveram que se deter, não podiam trabalhar e as meninas foram banidas da escola. Mas depois de retomarem o poder em agosto pretérito, eles prometeram respeitar os direitos das mulheres.
No entanto, em março, o Talibã voltou ao proclamação sobre a reabertura de escolas secundárias para as meninas, dizendo que permaneceriam fechadas até que um projecto fosse elaborado de convénio com a lei islâmica para que elas reabrissem.
No sábado (7), o líder supremo do grupo, Haibatullah Akhundzada, disse que, se uma mulher não tivesse cobrindo o rosto fora de mansão, seu pai ou parente masculino mais próximo seriam visitados e poderiam ser presos ou demitidos de empregos estatais.
A maioria das mulheres no Afeganistão usa um lenço na cabeça por razões religiosas, mas muitas em áreas urbanas porquê Cabul não cobrem seus rostos.
(Publicado por Carolina Farias)
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