O número de casos de varíola dos macacos confirmados passam de 1.600 em todo o mundo, incluindo dados dos sete países endêmicos para a doença e dos 32 recém-afetados pelo surto da doença. As informações foram divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (14).
Segundo a OMS, quase 1.500 casos suspeitos estão em investigação. Até o momento, 72 mortes foram registradas em países da África. De negócio com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, nenhum óbito foi confirmado nos países considerados não endêmicos até o momento.
“Até agora leste ano, 72 mortes foram relatadas em países previamente afetados. Nenhuma morte foi relatada até agora nos países recém-afetados, embora a OMS esteja procurando verificar notícias do Brasil de uma morte relacionada à varíola dos macacos lá”, disse Adhanom.
Diante deste cenário epidemiológico, a OMS vai convocar o Comitê de Emergência sob o Regulamento Sanitário Internacional na próxima semana, para julgar se esse surto representa uma emergência de saúde pública de interesse internacional.
“A OMS também está trabalhando com parceiros e especialistas de todo o mundo para mudar o nome do vírus “monkeypox”, seus clados e a doença que culpa. Faremos anúncios sobre os novos nomes o mais rápido verosímil”, disse o diretor-geral da OMS.
Prevenção e vacina
A OMS atua junto aos países para moderar a transmissão e interromper o surto. As medidas recomendadas incluem vigilância, rastreamento de contatos e isolamento de pacientes infectados.
“Também é necessário aumentar a conscientização sobre os riscos e ações para reduzir a transmissão da varíola dos macacos para os grupos de maior risco, incluindo homens que fazem sexo com homens e seus contatos próximos”, disse Adhanom.
A OMS recomendou a vacinação contra a varíola para grupos prioritários, incluindo profissionais de saúde em risco, equipes de laboratório que atuam com ortopoxvírus, especialistas em análises clínicas que realizam diagnóstico para a doença e outros que possam estar em risco de negócio com autoridades nacionais de saúde pública.
“Qualquer decisão sobre o uso de vacinas deve ser tomada em conjunto por indivíduos que possam estar em risco e seu profissional de saúde, com base em uma avaliação de riscos e benefícios, caso a caso”, disse o diretor da OMS.
Adhanom voltou a tutelar a distribuição equitativa dos imunizantes entre os países. “Também é necessário que as vacinas estejam disponíveis de forma equitativa sempre que necessário. Para esse termo, a OMS está trabalhando em estreita colaboração com nossos Estados Membros e parceiros para desenvolver um mecanismo de chegada justo a vacinas e tratamentos”, disse.
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