O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, se reúne no termo da tarde desta segunda-feira (7), com um representante do Telegram no país. O encontro será realizado no próprio TSE às 17h30.
Segundo a agenda de Fachin, trata-se de uma “visitante institucional” do representante ao presidente do TSE.
O aplicativo de mensagens foi o último a firmar um contrato com a Justiça Eleitoral brasileira, em seguida uma série de tentativas realizadas no ano pretérito e no início deste ano.
As tratativas só avançaram em seguida o ministro Alexandre de Moraes instituir a suspensão do aplicativo, em março deste ano. À quadra, Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federalista motivado pelo descumprimento de várias decisões judiciais pelo Telegram.
O fundador do Telegram, o russo Pavel Durov, disse, logo, que um problema com e-mails teria inviabilizado o contato da plataforma com o STF. Representantes do aplicativo, logo, abriram diálogo tanto com o STF, quanto com o TSE.
Em maio deste ano, a plataforma oficializou o contrato de colaboração mútua para enfrentamento da desinformação. Foi o primeiro contrato do Telegram com um órgão eleitoral no mundo envolvendo cooperação e ações concretas.
De contrato com o documento, que deve vigorar até 31 de dezembro de 2022, a parceria envolve a geração de um meato solene do TSE na plataforma para propalar informações oficiais sobre as eleições, suporte da equipe técnica do Telegram para o desenvolvimento de um robô para tirar dúvidas dos usuários sobre as eleições, muito porquê o desenvolvimento de uma novidade funcionalidade na plataforma para marcação de conteúdos que contenham informações falsas.
*Publicado por Renan Porto
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