O número de casos de dengue aumentou 55% na capital fluminense de janeiro a abril desse ano em conferência com o mesmo período de 2021. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, que registrou 604 notificações para a doença desde o início do ano. Nos quatro primeiros meses de 2021, foram relatados 390 casos.
Na avaliação do secretário municipal de Saúde, Rodrigo Prado, o cenário epidemiológico atual pode indicar, na veras, que houve uma subnotificação dos casos em 2021.
“A gente também tem que ser realista e entender que 2021 foi um ano atípico, foi um ano de Covid. Os esforços da secretaria estavam muito voltados para Covid, portanto, assim a gente não sabe realmente se os números são números tão fiéis assim. A gente não sabe se esse aumento de 55% realmente aconteceu”, afirmou.
As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, uma vez que dengue, Zika e chikungunya, tendem a aumentar no período do verão. “Quando a gente pega nossa série histórica, esse número de casos que a gente tem hoje está dentro do esperado. Não é um número maior do que o esperado. Logo, a gente continua monitorando, continua acompanhando”, disse.
Apesar do desenvolvimento no número de casos registrados, o número de mortes pela doença permaneceu firme. No período, foi registrado um óbito por dengue na capital fluminense, mesmo número do período de janeiro a abril de 2021.
O secretário de Saúde reforça que a taxa da população se faz importante para moderar o progresso da doença, além do trabalho dos agentes de saúde.
“O que é importante em relação à dengue é as pessoas, indivíduos, fazerem sua secção. Dois terços dos focos estão nas residências. Logo, é importante que cada um gaste pelo menos dez minutos de seu tempo para, na sua moradia, procurar possíveis depósitos de chuva”, lembrou o secretário.
Conheça os principais criadouros do Aedes aegypti
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Conheça os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, Zika e chikungunya
Crédito: Josué Damacena/IOC/Fiocruz
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Pneus
Crédito: Breno Esaki/Escritório Saúde DF
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Piscinas
Crédito: Breno Esaki/Escritório Saúde DF
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Calhas
Crédito: Tony Winston/MS
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Caixa d’chuva
Crédito: Tony Winston/MS
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Ralos
Crédito: Rodrigo Nunes/MS
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Lonas
Crédito: Rodrigo Nunes/MS
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Vasos de vegetalidade
Crédito: Breno Esaki/Escritório Saúde DF
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Quaisquer tipos de objetos que possam apinhar chuva paragem
Crédito: Breno Esaki/Escritório Saúde DF
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Garrafas destampadas
Crédito: Breno Esaki/Escritório Saúde DF
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Materiais de construção que possam apinhar chuva paragem
Crédito: Breno Esaki
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Entulho
Crédito: Cristine Rochol/PMPA
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Vaso sanitário sem uso
Crédito: Giorgio Trovato/Unsplash
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Bandeja de ar-condicionado
Crédito: Gervyn Louis/Unsplash