Um oferecido da União Vernáculo dos Dirigentes Municipais de Ensino em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Puerícia) indica que 78% das escolas municipais fazem procura ativa para encontrar alunos que não voltaram às aulas posteriormente a pandemia.
Na avaliação de Priscila Cruz, presidente executiva do Todos Pela Ensino, em entrevista à CNN, “o Brasil cometeu um erro muito grave durante a pandemia que foi de manter essas escolas fechadas por muitas semanas, por muito tempo. Tempo superior a outros países”.
Durante a pandemia, especialistas divergiam sobre o momento correto de permitir a volta do ensino presencial, diante dos números da Covid-19 e da campanha de vacinação.
Porquê revérbero da crise sanitária, o número de crianças e adolescentes que abandonaram as aulas aumentou 171% em 2021, na verificação com 2019, segundo dados do Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE).
Para combater a evasão escolar, “cada município faz a sua procura ativa. Em alguns estados, poucos estados, a gente tem uma coordenação, um base, do estado aos municípios”, explicou a técnico.
Segundo ela, diversos pontos dificultam a volta dos estudantes: analfabetismo, perda de vínculo com a escola e com professores, problemas com sociabilidade, violências domésticas, entre outros.
“É fundamental que neste momento todo mundo fique alerta, fique sisudo a crianças fora da escola. Que esses casos sejam levados à Secretaria Municipal de Ensino”, afirmou Priscila.
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