O ex-presidente da Fifa Joseph Blatter negou ter confirmado pagamentos fraudulentos ao ex-jogador francesismo Michel Platini, dizendo a um tribunal suíço nesta quinta-feira que uma transferência de quantia seguiu um “entendimento de cavalheiros” entre os dois.
Promotores suíços acusam os dois ex-dirigentes, que já estiveram entre as figuras mais poderosas do futebol, de organizar ilegalmente o pagamento de 2 milhões de francos suíços (2,04 milhões de dólares) em 2011. Blatter e Platini negam as acusações.
Blatter prestou testemunho à Golpe Criminal Federalista em Bellinzona depois de ser dispensado por motivos de saúde na quarta-feira.
O ex-dirigente de 86 anos disse que pediu a Platini para ser seu mentor depois que o suíço foi eleito presidente da Fifa pela primeira vez em 1998.
Platini pediu para receber 1 milhão de francos por ano, mas Blatter disse ao francesismo que a Fifa não podia remunerar esse salário.
Em vez disso, eles acertaram que Platini, um dos maiores jogadores de sua geração, receberia 300.000 francos por ano, com quantia restante a ser pago posteriormente.
“Eu sabia quando começamos com Michel Platini que não é o totalidade, e nós analisaríamos isso mais tarde”, disse Blatter referindo-se ao salário acordado de 300.000 francos para o missão de consultor técnico.
Selado com um aperto de mão, Blatter afirmou que o acerto era um chamado “entendimento de cavalheiros”.
“Foi um entendimento entre dois desportistas”, disse Blatter. “Eu não via zero de inexacto com isso.”
Platini assinou um contrato escrito com a Fifa em 1999, mas especificava unicamente um salário de 300.000 francos, sem menção a pagamentos extras.
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